Musicoterapia

 

Estudo recente promovido pela Associação Brasileira de Musicoterapia comprovou o que muita gente já sabia: Música faz bem à saúde.

As pesquisas demonstraram que ouvir música auxilia, entre outras coisas, no tratamento do Alzheimer, Parkinson, Autismo, Hipertensão e melhora o aprendizado de crianças, estimulando áreas relacionadas à criatividade, expressividade e coordenação motora. O processo ocorre porque, ao ouvirmos uma canção, diversas áreas do cérebro são ativadas, estimulando processos motores, cognitivos e comportamentais. O estudo revelou que poucas atividades intelectuais tem efeito tão amplo em nosso cérebro.

Já se sabia que ouvir música é eficaz para combater ansiedade, depressão, reduzir batimentos cardíacos e relaxar. Mas esses estudos representam um passo à frente na relevância da música como terapia, ou melhor dizendo, levam a importância da música uma oitava acima.

Sempre que vejo estudos sobre musicoterapia lembro do caso de Arnaldo Batista (musico da famosa banda Mutantes), que em 1982 tentou suicídio, virou um farrapo humano, foi hospitalizado e desenganado por médicos. Mas graças a dois anjos da guarda (suas amigas Sonia e Lucinha), que levaram às escondidas para o hospital um toca fitas e caixas de som e deixaram o som rolar ao lado da cama. Foi graças a isso, àquela música, que Arnaldo um dia abriu os olhos, começou a reagir e conseguiu se recuperar, como ele mesmo contou depois.

Então da próxima vez que você se sentir angustiado, estressado, com vontade de desistir, pegue um fone de ouvido (daqueles grandes, que não deixam a gente ouvir nada em volta), desligue o celular, tire o telefone do gancho, avise a todos que não quer ser perturbado, escolha a música que mais gosta e mergulhe nela de cabeça.

Você vai ficar surpreso com os resultados.

 

 

Publicado em 24.09.2021